quinta-feira, 22 de agosto de 2013

ATIVIDADE 2.5

Atividade 2.5
Reflexões sobre Hipertextos

            A estrutura não linear do vídeo é apresentada com muitas cores e imagens inquietas, uma profusão de informações que, a princípio, dificulta entender e construir um sentido, ao mesmo tempo, torna-se autoexplicativo quando se apoia nessas imagens e sons de maneira chamativa e lúdica, dessa forma aumenta a curiosidade prendendo mais a atenção de quem assiste.

·         Quais são os elementos presentes no hipertexto que não eram encontrados no texto?
O hipertexto apresenta formato heterogêneo, transversalidade, descentralização das informações e singularidade. A hipertextualidade apresenta multiplicidade de informações que deixam de ser hierarquizadas permitindo trilhar novos caminhos.

·         Quais os elementos que mudam os processos de leitura e escrita?
A grande variedade de informações em diferentes tipos de portadores de textos; podemos ler textos, imagens, sons, palavras; a não linearidade da leitura; a ampliação do universo do leitor; é um mundo onde cada um percorre de acordo com suas necessidades, fazendo com que cada hipertexto tenha sua própria identidade.  

·         Como essas mudanças afetam o modo como ensinamos e aprendemos?
Essas mudanças afetam a maneira de como ensinamos e aprendemos, pois, antes de tudo, é preciso conhecer e aprender a fazer uso das ferramentas midiáticas, em especial, a internet. Dessa forma, as produções dos alunos restritas apenas aos colegas de sala de aula, se abrem à oportunidade de expandir o conhecimento produzido para o mundo. Com essa nova ferramenta pode-se aproximar os conteúdos à realidade dos alunos de uma geração que já nasce conectada e com uma imensa facilidade de usar as tecnologias midiáticas. É preciso lembrar que a utilização desses recursos devem ser planejados a fim de alcançar os objetivos propostos para que se torne uma ferramenta de aprendizagem.



Cursista: Maria Lúcia Linhares

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

ATIVIDADE 2.4

Conceituando hipertexto coletivamente

Após ler os vários conceitos criados pelos cursistas, verifiquei que quase todos têm a mesma linguagem. Francisca Vanúzia colocou que “é um modelo para estruturar documentos de maneira não linear ao qual se agregam outros conjuntos de informações...” Como se trata de um texto não linear, podemos restringir a pesquisa pulando links e indo direto ao ponto que interessa, essa é uma das características e vantagens que o hipertexto oferece, pois possibilita a livre escolha do caminho a ser percorrido pelo usuário de internet.
Um bom exemplo é quando entramos em um site de uma instituição financeira, de um curso à distância ou de uma loja virtual, quando ignoramos alguns links abrindo aqueles que realmente nos interessa naquele momento.

  
Cursista: Maria Lúcia Linhares

ATIVIDADE 2.3

Conceituando Hipertexto individualmente

Hipertexto é uma maneira de fazer conexões de informações através de links navegáveis embutidos nos texto. Essas informações são organizadas de várias formas e se expandem a cada clique oportunizando aos leitores uma diversidade de informações; é um conjunto, uma cadeia ou blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks ou simplesmente links, disponíveis em mídia eletrônica e que dá ao usuário de internet acesso a outros textos com maiores informações a respeito da palavra em destaque (link). O usuário pode navegar indo de um documento a outro através desses links. Desse modo, o processo de leitura torna-se não linear. Os links permitem que informações sejam consultadas de forma rápida e, às vezes, aleatória, pois estas estão organizadas através das associações, por elementos correlatos e não só sequencialmente.
Segundo a infoescola “hipertexto é uma forma interativa de permitir ao navegante decidir o rumo que quer seguir em sua viagem pela leitura”. No Wikipédia é colocado como um “texto em forma digital em que se agregam outros conjuntos de informações na forma de blocos e o acesso se dá através de referências denominadas hiperlinks destacados no corpo do texto principal, ícones gráficos ou imagens e tem a função de interconectar os diversos conjuntos de informações...”

michaelis.uol.com.br/


hipertexto.wikidot.com/o-que-e-hipertexto

www.infoescola.com



Cursista: Maria Lúcia Linhares

ATIVIDADE 2.2

Navegação em Hipertexto

            Navegar no Portal do Professor foi para mim uma experiência bem interessante, pois se trata de um espaço onde o professor pode buscar conhecimento e informação através da tecnologia para enriquecer e dinamizar a sua prática. O portal é riquíssimo em conteúdos ligados à educação, a cultura, entrevistas, conteúdos multimídia, informações de cursos, fóruns, compartilhamento de atividades, vídeos e apresentações, links nacionais e internacionais voltados para a pesquisa e formação de professores, enfim, um ambiente virtual onde o professor busca e encontra ferramentas para criar, desenvolver e até mesmo compartilhar suas aulas.
Não sinto dificuldade em navegar livremente, já que tenho o hábito de utilizar diversos sites, mas navegar seguindo as orientações da atividade foi inovador, pois passei a dar mais atenção à leitura dos links que possibilitam o conhecimento do assunto que está sendo pesquisado, nos levando a novos conhecimentos, despertando a curiosidade que nos instiga a querer saber cada vez mais. Sabendo que a internet nos oferece um mundo de possibilidades de pesquisas e descobertas, quando se tem um foco, um objetivo específico, isso fica ainda mais interessante, visto que só temos a ganhar com informação e conhecimento a cerca das tecnologias. Com certeza terei um novo olhar diante de novas pesquisas. Só para lembrar, cabe a cada "navegante" saber usar esse espaço dinâmico e interativo de modo produtivo, sempre buscando sites interessantes, seguros e com informações que venham a acrescentar, enriquecer e construir novos conhecimentos.




Cursista: Maria Lúcia Linhares



ATIVIDADE 2.1

Navegação em busca do conceito de hipertexto.

Navegar orientado pela palavra chave “o que é hipertexto”, me fez passar por vários links o que veio facilitar a pesquisa sobre o tema. Segundo a Wikipédia, "Hipertexto é o termo que remete a um texto em formato digital, ao qual se agregam outros conjuntos de informação na forma de blocos de textos, palavras, imagens ou sons, cujo acesso se dá através de referências específicas denominadas hiperlinks, ou simplesmente links. Esses links ocorrem na forma de termos destacados no corpo do texto principal, ícones gráficos ou imagens e têm a função de interconectar os diversos conjuntos de informação, oferecendo acesso sob demanda às informações que estendem ou complementam o texto principal."
Ao pesquisar no Google a palavra chave “Hipertexto”, apareceram várias páginas sobre o assunto. Quando se navega por estes sites pode se perceber que todos falam sobre o assunto em questão, uns com textos simples e objetivos, outros mais teóricos e complexos. O interessante é que navegando a procura de um assunto, descobrem-se outros que podem complementar a pesquisa, ou até mesmo fugir do assunto. Navegando pela internet e especificamente por hipertextos, pude perceber que, com essa ferramenta de pesquisa, abrem-se novas possibilidades de aprendizagens e interação fazendo com que a rede mundial de computadores sirva realmente para melhorar o processo de ensino e aprendizagem. A partir de um texto podemos descobrir outras coisas que estão interligadas, as associações são feitas de forma criativa e despertam o interesse de quem está pesquisando, pois leva a novas descobertas. Os conhecimentos interligados, a exploração  das informações, a aprendizagem associativa, a autonomia, as estratégias de aprendizagens e o interesse do pesquisador, são alguns dos aspectos positivos apontados nos hipertextos.   Através dos hipertextos, ampliam-se as possibilidades de navegação e de busca de respostas às questões e conceitos pesquisados. Ao descobrir novos documentos, novas aprendizagens são  incorporadas e, portanto, a possibilidade de criar e recriar, inventar e reinventar a partir das pesquisas feitas. Sendo assim, é possível afirmar que ao navegar em hipertextos, descobrem-se novos hipertextos e criam-se novas formas de ensinar e aprender.


Cursista: Maria Lúcia Linhares


terça-feira, 20 de agosto de 2013

AUTO AVALIAÇÃO

Atividade 1.7
Auto Avaliação
                Considerando os benefícios advindos das novas tendências tecnológicas na educação, a primeira unidade do curso correspondeu de forma satisfatória as minhas expectativas, como aluna do curso, como professora e como orientadora de tecnologias, portanto, minha avaliação é positiva.
                Diante do que li (textos, entrevistas, reflexões), vejo o quão relevante é a tecnologia hoje no cenário educacional e de fundamental importância para que tenhamos melhorias na qualidade de ensino, na reestruturação de procedimentos metodológicos e na preparação de jovens para enfrentar o mercado de trabalho, por exemplo. Sendo assim, as Tecnologias de Informação e Comunicação vêm de encontro a essas necessidades, no entanto, o desafio de fazer uso das TICs ainda é muito grande nas escolas brasileiras, maior ainda quando são consideradas eventuais lacunas na formação e capacitação de professores e a limitação de acesso à internet – problema que afeta docentes e estudantes, portanto, se faz necessário que o acesso à internet seja melhorado e que mais cursos de capacitação e formação sejam oferecidos aos professores. As leituras desse primeiro momento do curso me levam a crer que, não é só ter a internet e o computador, mas fundamentalmente, saber fazer uso dessas tecnologias em beneficio da educação.
                As contribuições do Módulo 1 são relevantes para a continuação do meu trabalho como professora orientadora de tecnologias. O conteúdo é interessante, rico em informações e ministrado de forma adequada, pois posso fazer meu horário de estudos de forma a cumprir com as datas de postagens das atividades e ainda auxiliar minhas colegas de trabalho na realização de suas atividades. A professora formadora é acessível e nos abriu vários canais de comunicação como e-mail, celular e horário para que nos orientar em qualquer situação de dúvida.


Cursista: Maria Lúcia Linhares


ATIVIDADE 1.6

TRABALHANDO COM PROJETOS

Nome do cursista: Maria Lúcia Linhares

Projeto: Fotonovela

Série: 8º Ano

Descrever:
·         Por que escolheu esse projeto?
Por se tratar de um texto sincrético, a fotonovela integra componentes distintos em uma síntese e pode-se trabalhar literatura, gramática, recursos tecnológicos como a fotografia, o computador, a impressora entre outros, ao mesmo tempo. A fotonovela utiliza a fotografia numa montagem similar a das histórias em quadrinhos, portanto, são fáceis de produzir, pois cada fotografia corresponde a uma cena e as falas são sinalizadas por balões, isso facilita para os alunos o processo de criação. Os temas apresentados nas fotonovelas geralmente são temáticos de conflitos amorosos com final feliz, os jovens se identificam com temas que falam de amor, de paixão, de romantismo e com o famoso: “felizes para sempre”. É, portanto, um projeto de fácil planejamento e execução.
Mediante esses fatos, produzir imagens, criar histórias próprias ou releituras, ter as produções exibidas e comentadas por outras pessoas, além de estimular a criatividade, contribui para a formação do individuo mais ativo e crítico em  reproduzir a sua própria realidade.

·         Como foi desenvolvido?
Discussão do tema fotonovela para sondar o que os alunos já sabem sobre o assunto;
Pesquisa livre na internet sobre o tema;
Compartilhamento em grupo das descobertas a cerca do tema;
Identificação do gênero fotonovela:
Criação, adaptação e escrita da história (coletiva ou em grupo);
Criação de personagens, figurinos e caracterização;
Montagem de cenário e sessões de fotos;
Construção e edição da fotonovela;
Revisão e finalização da fotonovela para impressão e apresentação eletrônica;
Apresentação da fotonovela para a comunidade escolar.
·         Quais conceitos curriculares os alunos utilizaram?
O processo de criação de uma fotonovela constitui-se num trabalho interdisciplinar, no sentido de que pode envolver várias disciplinas como Português, Artes, História, Geografia, Informática, as quais, com seus respectivos professores, darão suporte às tarefas envolvidas no processo, entretanto, a confecção foi desenvolvida, prioritariamente, nas aulas de Informática sob a orientação do professor orientador de tecnologias.

·         Quais recursos tecnológicos foram utilizados?
Toda a experimentação foi construída com a utilização de máquinas fotográficas, celulares com câmeras e efeitos de programas presentes em quase todos os computadores, ou seja, as ferramentas para a composição desse trabalho são acessíveis tanto para os professores quanto para os alunos, uma vez que essas mesmas ferramentas estão presentes no cotidiano escolar e social de ambos.

·         Cite os principais pontos positivos dessa experiência e os pontos que suscitaram preocupações ou dúvidas.
Apesar da maioria dos jovens não terem vivido a época das fotonovelas, o projeto foi de fácil execução, pois, a exemplo das histórias em quadrinhos, a fotonovela usa a mesma técnica de imagem + texto facilitando a criação das histórias. Além disso, a utilização de meios tecnológicos e digitais presentes no dia-a-dia dos alunos motivam e facilitam a experimentação dessa proposta que, de modo divertido, pode refletir e analisar o contexto no qual os alunos estão inseridos. Nesse contexto a fotonovela teve um grande potencial para ser utilizada como instrumento de aprendizagem.


Cursista: Maria Lúcia Linhares

ATIVIDADE 1.5

Ativ. 1.5
Aprendizagem Significativa

O aluno precisa encontrar sentido naquilo que está aprendendo. Por esta razão, é importante que o professor crie situações de aprendizagem que propicie ao aluno o desenvolvimento da capacidade de ler e interpretar a complexidade do mundo atual e desenvolva a autonomia para a busca de novas aprendizagens. Para que esta forma contextualizada de aprender se concretize, é importante que o professor aprenda a operacionalizar os recursos tecnológicos disponíveis nas escolas, mas que também aprenda a conhecer as potencialidades pedagógicas envolvidas nas diferentes tecnologias e os modos de integrá-las ao desenvolvimento do currículo. Cada uma das tecnologias seja o vídeo, o DVD, a Internet, o computador, entre outras, carrega suas próprias especificidades, que podem ser utilizadas de forma complementar entre si ou não. É fundamental que a tecnologia seja compreendida para que possa ser utilizada de forma integrada na prática pedagógica do professor e no desenvolvimento do currículo, e não apenas como um complemento do processo educacional.
De nada adianta programas de formação, se o professor não souber usar a Tecnologia como sua aliada e parceira na construção do conhecimento, usar como uma ferramenta pedagógica que o auxiliará a ampliar suas capacidades e possibilidades. As tecnologias devem ser bem compreendidas para ser bem usadas, gerar resultados e provocar transformações.
É válido lembrar que essas transformações só acontecerão naqueles professores que estão dispostos a aprender, a buscar novas de ensinar e aprender, ou seja, modificar a sua prática, o seu comportamento diante das novas tecnologias, focados no objetivo principal: a aprendizagem.




Cursista: Maria Lúcia Linhares



ATIVIDADE 1.4

Atividade 1.4
Pesquisa e Análise

            A necessidade de transformar a sala de aula tem levado a maioria das escolas públicas e privadas ao uso de novas tecnologias e a repensar novas metodologias na tentativa de construir um currículo que contemple os interesses dos alunos e as mudanças globais que ocorrem tão rapidamente. Dessa forma o uso de tecnologias e, principalmente, o uso do computador, têm lugar de destaque no cenário educativo. Pressupondo-se que a possibilidade de interagir com outros sujeitos seja o fundamental papel do uso das tecnologias na escola, é de se esperar que cada vez mais os professores, ao fazerem seus planejamentos, introduzam o uso das tecnologias objetivando a melhoria do ensino e da aprendizagem e a preparação dos jovens para o mercado de trabalho.
O aprender por aprender já não existe. Hoje, os alunos necessitam saber para “que” e “por que” precisam saber determinado assunto. Isso é aprendizagem significativa. A internet invade nossos lares com todas as suas possibilidades, fazendo o impossível tornar-se possível, como navegar pelo corpo humano e visualizar a Terra do espaço sem sair do lugar. É difícil, portanto, prender a atenção do aluno em aulas feitas do conjunto lousa + giz + professor. Então, por que fazer o mesmo quando se pode fazer diferente? Uma vez que os alunos gostam de aulas que utilizam a tecnologia, por que não aproveitar essa oportunidade e usá-la a seu favor?
Quanto à pesquisa, o resultado mostrou que alguns professores ainda são alheios às novas tecnologias pelo simples fato de desconhecerem recursos simples que poderiam fazer a diferença em suas aulas. Outros demonstraram conhecimento em relação ao uso de várias tecnologias citando principalmente o uso da internet, textos impressos, textos digitais, apresentação multimídia, páginas da Web, vídeos, áudio, imagens e jogos.
É importante lembrar que haja, não apenas uma revolução tecnológica nas escolas, mas a necessária revolução na capacitação docente. Utilizar o computador em sala de aula ou no Laboratório de Informática talvez seja o menor dos desafios do professor: utilizar o computador de forma a tornar a aula interativa, criativa e significativa é que parece realmente preocupante. O simples fato de transferir a tarefa do quadro-negro para o computador não muda uma aula. É fundamental que a metodologia utilizada seja pensada em conjunto com os recursos tecnológicos que a modernidade oferece. O filme, a lousa interativa (que as escolas estão recebendo), o computador, etc., perdem a validade se não se mantiver o objetivo principal: a aprendizagem.



Cursista: Maria Lúcia Linhares

ATIVIDADE 1.3

Atividade 1.3
Análise da entrevista com o professor Ladislau Dowbor

Na entrevista, o professor Ladislau ressalta os processos de organização da sociedade nos aspectos educacional, tecnológico, econômico e uma melhor infraestrutura na organizacional do país.
Ele cita várias questões de maneira crítica que, em sua opinião, com uma nova abordagem e com o uso da tecnologia e de novas metodologias, significariam grandes avanços na forma de ensinar e aprender. É preciso repensar a educação no sentido mais amplo. É verdade que hoje, o volume de informações que recebemos diariamente é muito grande e todos nós, professores, alunos, profissionais de outras áreas, precisamos estar atentos em selecionar as informações significativas para o processo de ensino e aprendizagem. Mais do que nunca, os espaços de conhecimentos se multiplicam a cada novo modelo de computador, notebooks, celulares, games, programas e softwares que surgem no mercado. O grande desafio para todos nós e para a escola é saber gerenciar esse turbilhão de informações de maneira inteligente, absorver as informações significativas para a apropriação do conhecimento.
Um ponto muito importante da entrevista é quando ele diz que a escola precisa introduzir no currículo visitas a instituições diversas, para que o aluno possa trazer para dentro da escola discussões reais, como funciona, como é o sistema de gestão, de segurança. É preciso haver um processo de interação entre escola e vida profissional que tem que se abrir para vida inteira.
Apesar de o professor Ladislau afirmar que estamos vivendo o atraso do desenvolvimento tecnológico, creio que muita coisa mudou desde a introdução das tecnologias nas escolas. É de se convir que ainda ha muito que fazer para atingirmos um patamar desejável, mas creio também que estamos no caminho certo. Os compromissos com as questões educacionais têm sido ampliados através de várias formas de organização, incluindo aquelas que fazem uso das tecnologias para superar os limites de obter informações e conhecimentos. Assim, o grande desafio é gerenciar de maneira inteligente as informações e o próprio conhecimento. À escola, cabe o papel de articuladora nesse novo processo de ensino e aprendizagem que enseja a formação do novo profissional visto que, ainda temos a escola como o mais viável espaço de construção de conhecimento.

           


Cursista: Maria Lúcia Linhares

ATIVIDADE 1.2

Atividade 1.2
Quem sou como professor e aprendiz?

            Penso que tornar-se professor é um processo que se inicia, de alguma forma, assim que entramos na escola, continua na escola, na graduação, na pós-graduação, no doutorado e deve ser uma história sem fim, porque ser professor é ser um eterno aprendiz. Mas ser professor é também muito difícil, principalmente nos dias atuais, quando nos deparamos com duras realidades, desafios, obstáculos que muitas vezes nos levam ao desânimo. É preciso que, aquele ou aquela que escolheu ser professor, tenha, acima de tudo, amor pelo magistério ou não irá muito longe. Ser professor e é ser emoção, é encarar todos os dias pequenos e grandes desafios; é perseverar diante do desafio de ter nas mãos a capacidade de construir/transmitir saberes, de influenciar pessoas a ver, ouvir e sentir a vida e, sobretudo, plantar a semente de mudança para um mundo melhor, pois a profissão docente é a base que sustenta toda sociedade, uma vez que todas as profissões se fazem e se constituem a partir dela.
O lado bom dessa história é que hoje, a globalização e o mundo tecnológico permitem que nós educadores mudemos o nosso modo de pensar e agir. Nós, profissionais da educação, precisamos de informações generalistas e abrangentes, precisamos trabalhar com os alunos a formação da consciência, os valores do cidadão, além das disciplinas específicas e, para tanto, podemos contar com novas ferramentas tecnológicas que estão aí para nos auxiliar nesse processo.
Ser professor e aprendiz é estar constantemente atualizando-se, aprendendo a aprender, apropriar-se de saberes e fazer uso das tecnologias disponíveis para que possamos formar cidadãos autônomos. Sendo assim precisamos estar sempre motivados a buscar novas metodologias de ensino contextualizando as informações, não bastando somente ter acesso à informação, mas saber buscá-la nas diversas fontes e, sobretudo, saber transformá-las em conhecimentos, levando o indivíduo a resolver problemas da vida cotidiana, seja em questões pessoais ou profissionais. Para isso, devemos nos sintonizar com o mundo, e isso só é possível se nós, educadores, formos simultaneamente mestres e aprendizes.
Nós mestres, somos profissionais em vários sentidos: por ensinarmos e por nos comprometermos com condutas de trabalho numa atividade que exige a contínua exposição de convicções. Essa condição envolve muitas responsabilidades, com conhecimentos e procedimentos, especialmente por lidarmos com crianças e jovens em formação intelectual e por muito tempo.
É muito difícil atribuir uma definição de ser “professora” a si mesma. Vou usar um trecho de uma homenagem aos professores escrita por Beth Landim, que se encaixa no “eu professora.”
“... falar de docência é falar de várias profissões que transpõem e se sobrepõem a esta. Somos mágicos, ao fazermos malabares com diversas situações que atingem nossa imagem e vida pessoal; somos atores, que interpretam a vida como ela é, quando sentimos e transmitimos emoções ao conviver com tantas performances; somos médicos, ao receber crianças adoentadas pela miséria, pela falta de tempo da família, pela carência de viver a própria infância; somos psicólogos, ao ouvir as lamentações advindas de duras realidades; somos arquitetos, ao tentarmos construir conhecimentos. Ao parar e pensar, talvez seja possível encontrar, em cada profissão existente, um traço de nós professores. Por isso, apesar de sermos muitos... somos um só... múltiplos na unidade e únicos na multiplicidade... somos educadores... somos professores que professam sua fé no Humano.”

Cursista: Maria Lúcia Linhares



ATIVIDADE 1.1

Produção de texto

A sociedade contemporânea tem sua estrutura e funcionamento alterado pelas Tecnologias de Informação e Comunicação. Assim, é imprescindível que nossos esforços se voltem para a “inclusão digital”, termo que é utilizado para designar o empenho de fazer com que crianças, jovens e adultos obtenham os conhecimentos básicos para utilizar os recursos de tecnologias em benefício da construção do conhecimento.
Quando se fala em tecnologia logo pensamos em comunicação, internet, softwares, aplicativos e outros recursos. Mas não é só isso, a tecnologia está presente nas nossas vidas muito mais do que possamos imaginar. Ela se faz presente na fabricação de alimentos, roupas, medicamentos, cosméticos, material escolar, enfim, no mais simples ao mais sofisticado objeto que usamos. Com o surgimento cada vez mais rápido de novas tecnologias no mundo globalizado, o conhecimento das várias áreas do saber se multiplica e o acesso às novas informações se intensifica e coloca para a escola novos desafios: preparar o aluno para viver em sociedade, ter acesso à informação, dar oportunidade àqueles que não têm acesso à informática e Internet a se comunicar, pesquisar, buscar informações e soluções para o seu cotidiano. Em poucos anos, a tecnologia tornou-se um dos aspectos mais relevantes da sociedade contemporânea, de tal maneira que, ter acesso ou não à informação, pode se constituir em elemento de discriminação, havendo um distanciamento entre os que conhecem e os que desconhecem o funcionamento e operacionalização de computadores e similares. Isso abrange a escola como um todo.
A crescente e irreversível presença das novas tecnologias e dos recursos de informática de modo geral, nas mais corriqueiras ações da vida das pessoas, tornou-se imprescindível como ação dos governos – a informatização das Escolas Públicas, decorrência da obrigação do poder público em diminuir as diferenças de oportunidade de formação entre os alunos do sistema público de ensino e os da escola particular, esta cada vez mais informatizada.
É importante dizer que na área da educação deve haver uma constante preocupação no que diz respeito ao uso dessas tecnologias, pois nem tudo que está disponível é de qualidade instrucional. É preciso saber usar essas informações em favor da aprendizagem e transformá-las em conhecimentos significativos. Nossos alunos estão cada vez mais inteirados com o surgimento de novas tecnologias: são celulares, tablets, notebooks, games, aparelhos de última geração dotados de sofisticação, aplicativos e recursos para as mais diferentes utilidades e funções.
A escola, como organismo, não poderia ficar fora desse movimento. Não é permitido a nós, educadores, deixarmos à margem desse processo àqueles cuja educação está sob nossa responsabilidade. Compreendemos que os alunos, ao se envolverem com o computador, terão possibilidades de maior desenvolvimento intelectual e mais capacidade criativa em função da multiplicidade de recursos que lhes são oferecidos de forma prazerosa. Nossa maior responsabilidade é agregar condições para que os alunos se familiarizem com as mais recentes descobertas no terreno das tecnologias, abrindo-lhes horizontes que lhes possibilitem caminhar no mundo globalizado com autonomia. À medida que forem fazendo descobertas, serão estimulados cada vez mais a buscar novos conhecimentos, já que, no computador, encontrarão uma fonte inesgotável de saber. A utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs, vem de encontro às necessidades de mudanças e reestruturações pedagógicas nas escolas.



Cursistas: Maria Lúcia Linhares e

 Francisca Vanúzia Souto Chaves

Ativando meu Blog

Esse Blog foi criado em 2010 para concluir um módulo do Curso de Formação Continuada de Professores em Tecnologias de Informação e Comunicação Acessível, ministrado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Aproveitando o mesmo Blog e em cumprimento a uma atividade da Unidade 2 do Curso de Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC, oferecido pelo ProInfo - NTE/RR, posto aqui minhas atividades do referido curso.