quarta-feira, 28 de maio de 2014

RA - ATIVIDADE 2.4

Reflexões sobre a participação em rede


As redes sociais são uma continuidade da revolução nos meios eletrônicos de comunicação que começou quando a internet foi democratizada. Hoje, esses meios dão poder aos usuários para trocarem informações, manifestarem suas opiniões e interagirem freneticamente ou moderadamente, dependendo de seu perfil. Isto tudo é muito bom, pois nos proporciona facilidade em simplificar e reproduzir informações, em conhecer novas formas de produzir, criar, ler e compartilhar saberes.
A minha participação em redes sociais é moderada. Procuro avaliar os benefícios ou malefícios que um comentário, uma postagem, uma curtida ou um compartilhamento possam me trazer como consequência desagradável. Também pondero muito a questão da exposição em demasia. Não são raros os casos de pessoas vítimas da superexposição nas mídias sociais porque perdem o senso do limite. Independente da finalidade de uso (trabalho, estudo, diversão), devemos dar especial atenção aos perigos embutidos no mundo virtual. É importante manter a privacidade não expondo particularidades, pois uma vez na rede, para sempre na rede. É preciso conhecer e imaginar os efeitos colaterais de tanta socialização. Apesar dos perigos iminentes da internet, minha relação com o mundo virtual é muito prazerosa.  É muito bom fazer parte das redes sociais e poder interagir com dezenas de pessoas. Visito com frequência sites e blogs relacionados com educação, decoração, moda, reciclagem, jardinagem entre outros, utilizo e-mails e frequentemente faço compras em lojas virtuais. O face book para mim é uma distração. Quando recebo algum comentário costumo respondê-lo, pois assim estou fortalecendo a minha interação com o outro. Dou especial atenção aos cursos on-line, pois é uma modalidade de ensino que nos oportuniza flexibilidade de horário para estudos.
Diante do domínio das tecnologias em nosso dia a dia, não tem como ficarmos sem o seu domínio e a prática em nosso trabalho, tanto pessoal como profissional.

 





Cursista: Maria Lúcia Linhares

quarta-feira, 21 de maio de 2014

RA - Atividade 2.3

Utilizando redes sociais de forma crítica e produtiva


O ingresso nas redes sociais sempre parte do convite de alguém, dessa forma, você que foi convidado, vai solicitando mais pessoas a fazerem parte de uma determinada rede. Hoje, a inclusão digital é ponto forte dessa nova geração e estar fora dos ambientes virtuais significa exclusão, não fazer parte do convívio social. Nesse sentido há uma propagação de um para com os outros numa velocidade assustadora. Todos querem conectar-se sem restrições de conversas, com trocas de informações, vídeos e fotos. Tudo sem locomoção.
No geral, as redes sociais são utilizadas como forma de interação entre amigos, colegas de trabalho e familiares. As redes utilizadas com maior frequência são: Face Book, Instagram, You Tube, Google, Yahoo, Badoo, Orkut, Windows Live e Messenger. Além da rapidez, elas nos proporcionam um ambiente de descontração e também facilita a comunicação através de mensagens ou compartilhamento de imagens e tantas outras possibilidades.
Referente ao uso das redes sociais em ações educativas, uma publicação de Daniele Pechi na revista Nova Escola, “as redes sociais podem se tornar ferramentas de interação valiosas para auxiliar no trabalho em sala de aula, desde que bem utilizadas, onde podem ser concebidos como espaços de troca de informações entre professores e estudantes”. Nessa publicação há uma lista de sugestões para usar as redes sociais como aliadas da aprendizagem: fazer mediação de grupos de estudo; disponibilizar conteúdos extras para os alunos; elaborar calendário de eventos; promover discussões e compartilhar bons exemplos; organizar chats e fóruns para tirar dúvidas entre outras, lembrando que, todas essas atividades requerem planejamento.
Ainda na mesma publicação da Nova Escola a autora comenta sobre os cuidados que o professor deve ter: “o professor não pode agir como se estivesse em um grupo de amigos íntimos”, “nas redes sociais, ele está se expondo para o mundo", "ele tem que se dar conta de que está em um espaço público frequentado por seus alunos". Por isso, no mundo virtual, os professores precisam continuar dando bons exemplos e devem se policiar para não comprometerem suas imagens perante os alunos. Os cuidados são de naturezas diversas, desde não cometer erros de ortografia até não colocar fotos comprometedoras nos álbuns, pois é preciso um equilíbrio entre o real e o virtual.
Neste percurso, acontece a formação de princípios éticos, conceitos, ideais e visão de mundo, âmbito propício à educação. Tanto alunos quanto sociedade precisa de oportunidades educativas. Sabemos que ações fúteis enchem o ambiente com “lixo eletrônico”, pornografias, destruição de valores e o ciberbullying. Os praticantes fertilizam-no com perversões a ponto de muitos usuários acreditarem na ideia que as redes sociais são para este fim mesmo.
Temos a oportunidade de aproveitar a situação e mostrar que a educação caminha junto às mudanças sociais. As ferramentas interativas podem e devem ser utilizadas nas atividades escolares como recurso de contextualização do cotidiano do aluno. Todavia, se faz necessário o planejamento para aplicar com objetividade estas novas metodologias, sabendo que as redes sociais fazem parte da evolução da comunicação humana.

Cursista: Maria Lúcia Linhares

terça-feira, 20 de maio de 2014

RA - Atividade 2.2

Diálogo sobre as gerações


O vídeo é interessantíssimo

We All Want To Be Young (Nós todos queremos ser jovens) é um pequeno vídeo produzido por uma empresa de pesquisa especializada em tendências de comportamento e consumo. O vídeo emprega várias imagens de filmes, clipes e outras memoráveis manifestações pop das últimas décadas, trazendo à tona a liberdade e as mudanças que são claramente perceptíveis nos jovens, de uma fala até a influência de comportamento na sociedade em busca da eterna liberdade de expressão.
Com a explosão da internet, suas manifestações e buscas por serem “eternamente jovens” se tornam cada vez mais acessíveis.
A cibercultura influencia e altera costumes e estilos de vida do mundo contemporâneo, especialmente no que se refere à educação dos jovens. Para eles, consultar alguns livros na biblioteca pública é uma atividade praticamente pré-histórica, pois a informação nunca foi tão facilmente encontrada como ocorre através dos sites. A maioria dos adolescentes cresce com um mouse em uma mão, um controle remoto na outra e um monitor à sua frente. Eles estão sempre ativamente conectados no mundo on-line. Para eles a internet é uma fonte elementar e imprescindível de informações. Essa garotada vive não em um lugar geográfico, mas em um circuito de consumo global: conectam-se por seus celulares e newsgroups da internet (novos grupos da internet). Apesar de culturas diferentes, os jovens de classe média em todo o mundo parecem viver suas vidas como se estivessem em um universo paralelo. Levantam-se pela manhã, pegam suas mochilas, bonés e ipods e vão para a escola.  Através de e-mails, programas de mensagens instantâneas compartilham informações, questões e trabalhos escolares com uma velocidade sem precedentes na história da educação. O professor que quiser se manter atualizado e verdadeiramente se comunicar com seus alunos não poderá limitar-se à sala de aula, mas terá de se colocar disponível através do mundo virtual.
Um dos grandes riscos do ciberespaço é a dificuldade de supervisão do mesmo. Muitos que utilizam a internet como um veículo facilitador de relacionamentos podem estar “teclando com o inimigo”. Os diários on-line e as redes sociais são espaços onde as pessoas expõem seus sentimentos, pensamentos, angústias, informações pessoais, sem ter ideia de quem lerá essas informações. Além disso, cada mensagem transmitida traz, não apenas a informação, mas a filosofia daquele que a escreveu. Com isso, muitos jovens podem estar tendo o seu pensamento e valores formatados ou reformulados pela cibercultura.


Cursista: Maria Lúcia Linhares

segunda-feira, 19 de maio de 2014

RA - Atividade 2.1

Mapeamentos Iniciais


Novos tempos, novas mentes, novas tecnologias. É natural que tudo isso justifique novas formas de ensinar e aprender.
Para educar hoje, é preciso assumir que o contexto mudou e que os jovens são diferentes: pensam, relacionam-se e aprendem de novas maneiras. Crianças e jovens que nasceram quando o planeta já estava repleto de tecnologias digitais, vivem com fones nos ouvidos e controles nas mãos e zapeiam sem parar em busca de novidades cibernéticas. Esses jovens não chegam à escola com curiosidade para conhecer coisas novas, porque têm, no dia a dia, múltiplas oportunidades para aprender com seus aparelhos eletrônicos.
Nas experiências e diálogos com outros educadores e pais, os comentários comuns acerca da cultura altamente tecnificada são de que enfrentamos algumas (tantas) barreiras, como a de despertar nos jovens o desenvolvimento crítico e a utilização da internet, não somente para entretenimento e interação nas redes sociais, mas também como ferramenta de aprendizagem, de somatória aos seus conhecimentos. Esses jovens contemporâneos fazem uso das ferramentas tecnológicas rotineiramente, de maneira habilidosa, autônoma e, em muitos casos, de forma exagerada. Tal comportamento acaba por refletir manifestações conflituosas no âmbito familiar e na escola.
Podemos aqui fazer referências às novas maneiras de ensinar, aprender e desenvolver o currículo ao integrar diferentes tecnologias à prática pedagógica voltada à aprendizagem significativa do aluno, mas as tecnologias não são uma panaceia, por si só elas não renovam o ensino, não resolvem os problemas nem mudam o mundo. Aí entra a tarefa pedagógica (e também familiar) em ajudar os adolescentes a refletir sobre os ambientes digitais, ou seja, para que servem e como podem ser usados a favor do engrandecimento do saber das pessoas e dos riscos que lhe são inerentes; formar jovens que não sejam autômatos plugados em monitores, mas sim cidadãos que se posicionem de forma inteligente e, sobretudo, crítica.


Cursista: Maria Lúcia Linhares