terça-feira, 5 de agosto de 2014

RA - Atividade 3.3

Buscando Pontes de Cooperação com a Comunidade


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RA - Atividade 3.2

Traçando o Histórico Escola Comunidade


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quarta-feira, 30 de julho de 2014

RA - ATIVIDADE 3.1

Diretrizes da escola frente ao uso das mídias sociais


1.    Contextualização do uso de Mídias Sociais na Escola
            Com o avanço das tecnologias nos mais variados ambientes sociais que vem modificando e complementando a forma de agir e pensar dos indivíduos surge a necessidade de refletir sobre o uso das novas tecnologias de informação e comunicação no processo educativo. A escola como espaço informativo, construtor e transformador de relação entre os homens e com o mundo, faz com que a escola insira mecanismos nas suas metodologias que complementem a prática de ensino e aprendizado, tornando essa ação mais eficiente e agradável aos envolvidos no processo.
            A escola hoje se tornou um espaço onde o uso das tecnologias se faz necessário, pois o fluxo de informações se tornou mais intenso, graça ao uso de equipamentos conectados a internet, onde se destaca o uso dos computadores, celulares, tablets, smartphones, etc., que estão frequentemente inseridos dentro da sala de aula, interligando os conhecimentos básicos aos mais complexos da grade curricular. Assim, nossos alunos buscam estar inseridos nos meios tecnológicos destes, as redes sociais têm destaque e maior preferência por oferecerem perfis para diferentes tipos de usuários, principalmente adolescentes e jovens. É uma realidade que deve ser trabalhada entre o aluno, o professor, a informação e o conhecimento. Aí está uma bela oportunidade de os educadores se apropriarem da situação para mediar e orientar os educandos em como utilizar as redes sociais para corroborar na formação e construção de diretrizes que sejam aliadas ao processo de ensino e aprendizagem.
2.    Justificativa para o uso das Mídias Sociais na Escola
A implantação dos recursos tecnológicos na educação contribui para a melhoria de informações, aumenta o acesso ao conhecimento, permite agilizar e tornar mais eficiente a comunicação entre professores, alunos e instituição. No entanto, apesar dos avanços das tecnologias estarem contribuindo para novos modelos de ensino e de aprendizagem, ainda encontramos professores e gestores que resistem ao uso dessas tecnologias, principalmente o uso das redes sociais como ferramenta educativa, por descrerem no potencial desses instrumentos midiáticos, ignorando que, nossos alunos vivem o tempo em que a tecnologia faz parte da vida da geração que nasceu com um celular, smartphone ou tablet nas mãos.
3.    Diretrizes
Segundo Betina Von Staa, pesquisadora da divisão de Tecnologia Educacional da Positivo Informática, “O mais importante é fazer com que os professores se lembrem de que não existe tecnologia impermeável, mas comportamentos adequados nas redes”.
            As normas abaixo relacionadas ao uso das tecnologias na educação buscam promover a equidade de aprendizagem garantindo que conteúdos propostos sejam trabalhados de forma interativa e dinâmica, sem deixar de considerar os diversos contextos nos quais os alunos estão inseridos, possibilitando o sucesso destes no meio sócio tecnológico.
·         O primeiro passo é que cada professor tenha como objetivo planejar suas ações de acordo com as necessidades e realidades dos alunos e para tanto deve conhecê-los, procurar saber o que eles sabem e o que querem. Os alunos se queixam pela forma como a escola proíbe atitudes relacionadas ao uso de tecnologias que são hábitos normais no seu cotidiano. A sugestão é que a escola tenha uma nova postura a fim de tornar possível, interessante e significativo o trabalho em nossas salas de aula, incorporando constitutivamente as diversas tecnologias ao currículo. Aliar aos saberes tecnológicos de nossos alunos experiências sobre modos de ler, escrever e participar de situações de comunicação, por vezes bem distintas das vivenciadas no espaço físico da sala de aula. O ”saber fazer” de nossos alunos pode, inclusive, ajudar a romper de vez a tradicional relação de saber/poder entre professor e aluno, com vistas à construção de um legítimo espaço colaborativo, onde todos podem assumir papéis de destaque.
·         Integrar nosso fazer na escola, incorporar o uso do celular como ferramenta de pesquisa, investigação e aprendizado! Se eles dominam a tecnologia, que tal uma parceria para um projeto sobre jornal (que reúne uma variedade de gêneros), por exemplo, iniciando pela discussão sobre as relações entre diferentes versões impressas e digitais, de forma a favorecer a produção de um jornal digital dos alunos? Se gostam e entendem tanto de tecnologia, por que não pensar em um blog, no qual todos os alunos teriam condição de publicar diferentes textos, em função de variados assuntos e áreas disciplinares, com espaço para troca de opiniões e frequente construção de conhecimentos.
·         Outra questão geradora de controvérsias é o fenômeno do face book. Não há como a escola ignorá-lo tampouco proibir, pois a maioria dos estudantes usa como forma de comunicação com os amigos e é fato que a maior parte do tempo que eles passam na internet é fazendo uso dessa ferramenta. O que a escola precisa fazer é orientá-los a utilizá-lo de forma produtiva. Nesse sentido é essencial que o professor tenha conhecimento acerca das dinâmicas comunicacionais da cibercultura, principalmente no que se refere à interação e a utilização de ferramentas midiáticas.
·         Para que as mídias sociais seja um instrumento de educação e cidadania é preciso definir e discutir entre as partes, aluno/professor, as formas adequadas para utilizá-las. Cabe ao professor fundamentar os conceitos necessários para que o aluno possa aprender a lidar com a imensurável quantidade de informações disponíveis na internet.
4.    Considerações Finais
Analisando de uma forma geral o uso das tecnologias como ferramenta de aprendizagem na escola em que trabalho, pude observar que alguns professores já usam, embora de maneira tímida, como ferramenta de aprendizagem. É compreensível que inserir as mídias no espaço escolar é extremamente desafiador. Muitos educadores e alunos têm uma visão crítica diferenciada com relação à utilização das ferramentas tecnológicas no processo de ensino e aprendizagem questionando o impacto no meio educacional onde estas, contribuem ou não, para a construção do conhecimento. É perceptível no cotidiano pedagógico certa expectativa, por parte de alguns professores, quanto à disponibilidade em usar recursos midiáticos como ferramenta educativa, uns por insegurança, outros por resistência em fazer mudanças na prática pedagógica.
É importante que professores e alunos, pais e comunidade escolar, reconheçam que podem adquirir novos conhecimentos relacionados às tecnologias de informação e comunicação, mesmo que seus conhecimentos sejam pequenos ou limitados. Além disso, o professor precisa se ver como elemento importante de uma nova sociedade em transformação, em que o uso de tecnologias como os dispositivos móveis e o uso de redes sociais podem colaborar para seu aprimoramento profissional e fazer diferença no seu fazer pedagógico.


Cursista: Maria Lúcia Linhares

quarta-feira, 28 de maio de 2014

RA - ATIVIDADE 2.4

Reflexões sobre a participação em rede


As redes sociais são uma continuidade da revolução nos meios eletrônicos de comunicação que começou quando a internet foi democratizada. Hoje, esses meios dão poder aos usuários para trocarem informações, manifestarem suas opiniões e interagirem freneticamente ou moderadamente, dependendo de seu perfil. Isto tudo é muito bom, pois nos proporciona facilidade em simplificar e reproduzir informações, em conhecer novas formas de produzir, criar, ler e compartilhar saberes.
A minha participação em redes sociais é moderada. Procuro avaliar os benefícios ou malefícios que um comentário, uma postagem, uma curtida ou um compartilhamento possam me trazer como consequência desagradável. Também pondero muito a questão da exposição em demasia. Não são raros os casos de pessoas vítimas da superexposição nas mídias sociais porque perdem o senso do limite. Independente da finalidade de uso (trabalho, estudo, diversão), devemos dar especial atenção aos perigos embutidos no mundo virtual. É importante manter a privacidade não expondo particularidades, pois uma vez na rede, para sempre na rede. É preciso conhecer e imaginar os efeitos colaterais de tanta socialização. Apesar dos perigos iminentes da internet, minha relação com o mundo virtual é muito prazerosa.  É muito bom fazer parte das redes sociais e poder interagir com dezenas de pessoas. Visito com frequência sites e blogs relacionados com educação, decoração, moda, reciclagem, jardinagem entre outros, utilizo e-mails e frequentemente faço compras em lojas virtuais. O face book para mim é uma distração. Quando recebo algum comentário costumo respondê-lo, pois assim estou fortalecendo a minha interação com o outro. Dou especial atenção aos cursos on-line, pois é uma modalidade de ensino que nos oportuniza flexibilidade de horário para estudos.
Diante do domínio das tecnologias em nosso dia a dia, não tem como ficarmos sem o seu domínio e a prática em nosso trabalho, tanto pessoal como profissional.

 





Cursista: Maria Lúcia Linhares

quarta-feira, 21 de maio de 2014

RA - Atividade 2.3

Utilizando redes sociais de forma crítica e produtiva


O ingresso nas redes sociais sempre parte do convite de alguém, dessa forma, você que foi convidado, vai solicitando mais pessoas a fazerem parte de uma determinada rede. Hoje, a inclusão digital é ponto forte dessa nova geração e estar fora dos ambientes virtuais significa exclusão, não fazer parte do convívio social. Nesse sentido há uma propagação de um para com os outros numa velocidade assustadora. Todos querem conectar-se sem restrições de conversas, com trocas de informações, vídeos e fotos. Tudo sem locomoção.
No geral, as redes sociais são utilizadas como forma de interação entre amigos, colegas de trabalho e familiares. As redes utilizadas com maior frequência são: Face Book, Instagram, You Tube, Google, Yahoo, Badoo, Orkut, Windows Live e Messenger. Além da rapidez, elas nos proporcionam um ambiente de descontração e também facilita a comunicação através de mensagens ou compartilhamento de imagens e tantas outras possibilidades.
Referente ao uso das redes sociais em ações educativas, uma publicação de Daniele Pechi na revista Nova Escola, “as redes sociais podem se tornar ferramentas de interação valiosas para auxiliar no trabalho em sala de aula, desde que bem utilizadas, onde podem ser concebidos como espaços de troca de informações entre professores e estudantes”. Nessa publicação há uma lista de sugestões para usar as redes sociais como aliadas da aprendizagem: fazer mediação de grupos de estudo; disponibilizar conteúdos extras para os alunos; elaborar calendário de eventos; promover discussões e compartilhar bons exemplos; organizar chats e fóruns para tirar dúvidas entre outras, lembrando que, todas essas atividades requerem planejamento.
Ainda na mesma publicação da Nova Escola a autora comenta sobre os cuidados que o professor deve ter: “o professor não pode agir como se estivesse em um grupo de amigos íntimos”, “nas redes sociais, ele está se expondo para o mundo", "ele tem que se dar conta de que está em um espaço público frequentado por seus alunos". Por isso, no mundo virtual, os professores precisam continuar dando bons exemplos e devem se policiar para não comprometerem suas imagens perante os alunos. Os cuidados são de naturezas diversas, desde não cometer erros de ortografia até não colocar fotos comprometedoras nos álbuns, pois é preciso um equilíbrio entre o real e o virtual.
Neste percurso, acontece a formação de princípios éticos, conceitos, ideais e visão de mundo, âmbito propício à educação. Tanto alunos quanto sociedade precisa de oportunidades educativas. Sabemos que ações fúteis enchem o ambiente com “lixo eletrônico”, pornografias, destruição de valores e o ciberbullying. Os praticantes fertilizam-no com perversões a ponto de muitos usuários acreditarem na ideia que as redes sociais são para este fim mesmo.
Temos a oportunidade de aproveitar a situação e mostrar que a educação caminha junto às mudanças sociais. As ferramentas interativas podem e devem ser utilizadas nas atividades escolares como recurso de contextualização do cotidiano do aluno. Todavia, se faz necessário o planejamento para aplicar com objetividade estas novas metodologias, sabendo que as redes sociais fazem parte da evolução da comunicação humana.

Cursista: Maria Lúcia Linhares

terça-feira, 20 de maio de 2014

RA - Atividade 2.2

Diálogo sobre as gerações


O vídeo é interessantíssimo

We All Want To Be Young (Nós todos queremos ser jovens) é um pequeno vídeo produzido por uma empresa de pesquisa especializada em tendências de comportamento e consumo. O vídeo emprega várias imagens de filmes, clipes e outras memoráveis manifestações pop das últimas décadas, trazendo à tona a liberdade e as mudanças que são claramente perceptíveis nos jovens, de uma fala até a influência de comportamento na sociedade em busca da eterna liberdade de expressão.
Com a explosão da internet, suas manifestações e buscas por serem “eternamente jovens” se tornam cada vez mais acessíveis.
A cibercultura influencia e altera costumes e estilos de vida do mundo contemporâneo, especialmente no que se refere à educação dos jovens. Para eles, consultar alguns livros na biblioteca pública é uma atividade praticamente pré-histórica, pois a informação nunca foi tão facilmente encontrada como ocorre através dos sites. A maioria dos adolescentes cresce com um mouse em uma mão, um controle remoto na outra e um monitor à sua frente. Eles estão sempre ativamente conectados no mundo on-line. Para eles a internet é uma fonte elementar e imprescindível de informações. Essa garotada vive não em um lugar geográfico, mas em um circuito de consumo global: conectam-se por seus celulares e newsgroups da internet (novos grupos da internet). Apesar de culturas diferentes, os jovens de classe média em todo o mundo parecem viver suas vidas como se estivessem em um universo paralelo. Levantam-se pela manhã, pegam suas mochilas, bonés e ipods e vão para a escola.  Através de e-mails, programas de mensagens instantâneas compartilham informações, questões e trabalhos escolares com uma velocidade sem precedentes na história da educação. O professor que quiser se manter atualizado e verdadeiramente se comunicar com seus alunos não poderá limitar-se à sala de aula, mas terá de se colocar disponível através do mundo virtual.
Um dos grandes riscos do ciberespaço é a dificuldade de supervisão do mesmo. Muitos que utilizam a internet como um veículo facilitador de relacionamentos podem estar “teclando com o inimigo”. Os diários on-line e as redes sociais são espaços onde as pessoas expõem seus sentimentos, pensamentos, angústias, informações pessoais, sem ter ideia de quem lerá essas informações. Além disso, cada mensagem transmitida traz, não apenas a informação, mas a filosofia daquele que a escreveu. Com isso, muitos jovens podem estar tendo o seu pensamento e valores formatados ou reformulados pela cibercultura.


Cursista: Maria Lúcia Linhares

segunda-feira, 19 de maio de 2014

RA - Atividade 2.1

Mapeamentos Iniciais


Novos tempos, novas mentes, novas tecnologias. É natural que tudo isso justifique novas formas de ensinar e aprender.
Para educar hoje, é preciso assumir que o contexto mudou e que os jovens são diferentes: pensam, relacionam-se e aprendem de novas maneiras. Crianças e jovens que nasceram quando o planeta já estava repleto de tecnologias digitais, vivem com fones nos ouvidos e controles nas mãos e zapeiam sem parar em busca de novidades cibernéticas. Esses jovens não chegam à escola com curiosidade para conhecer coisas novas, porque têm, no dia a dia, múltiplas oportunidades para aprender com seus aparelhos eletrônicos.
Nas experiências e diálogos com outros educadores e pais, os comentários comuns acerca da cultura altamente tecnificada são de que enfrentamos algumas (tantas) barreiras, como a de despertar nos jovens o desenvolvimento crítico e a utilização da internet, não somente para entretenimento e interação nas redes sociais, mas também como ferramenta de aprendizagem, de somatória aos seus conhecimentos. Esses jovens contemporâneos fazem uso das ferramentas tecnológicas rotineiramente, de maneira habilidosa, autônoma e, em muitos casos, de forma exagerada. Tal comportamento acaba por refletir manifestações conflituosas no âmbito familiar e na escola.
Podemos aqui fazer referências às novas maneiras de ensinar, aprender e desenvolver o currículo ao integrar diferentes tecnologias à prática pedagógica voltada à aprendizagem significativa do aluno, mas as tecnologias não são uma panaceia, por si só elas não renovam o ensino, não resolvem os problemas nem mudam o mundo. Aí entra a tarefa pedagógica (e também familiar) em ajudar os adolescentes a refletir sobre os ambientes digitais, ou seja, para que servem e como podem ser usados a favor do engrandecimento do saber das pessoas e dos riscos que lhe são inerentes; formar jovens que não sejam autômatos plugados em monitores, mas sim cidadãos que se posicionem de forma inteligente e, sobretudo, crítica.


Cursista: Maria Lúcia Linhares

sexta-feira, 25 de abril de 2014

REDE DE APRENDIZAGEM - Atividade 1.6

Vídeo Ciranda da Bailarina


Lidando com os erros e com a diversidade
Ciranda da Bailarina
Chico Buarque e Edu Lobo
Procurando bem
Todo mundo tem pereba
Marca de bexiga ou vacina
E tem piriri, tem lombriga, tem ameba
Só a bailarina que não tem
E não tem coceira
Berruga nem frieira
Nem falta de maneira
Ela não tem

Futucando bem
Todo mundo tem piolho
Ou tem cheiro de creolina
Todo mundo tem um irmão meio zarolho
Só a bailarina que não tem
Nem unha encardida
Nem dente com comida
Nem casca de ferida
Ela não tem

Não livra ninguém
Todo mundo tem remela
Quando acorda as seis da matina
Teve escarlatina
Ou tem febre amarela
Só a bailarina que não tem
Medo de subir, gente
Medo de cair, gente
Medo de vertigem
Quem não tem

Confessando bem
Todo mundo faz pecado
Logo assim que a missa termina
Todo mundo tem um primeiro namorado
Só a bailarina que não tem
Sujo atrás da orelha
Bigode de groselha
Calcinha um pouco velha
Ela não tem

O padre também
Pode até ficar vermelho
Se o vento levanta a batina
Reparando bem, todo mundo tem pentelho
Só a bailarina que não tem
Sala sem mobília
Goteira na vasilha
Problema na família
Quem não tem

Procurando bem
Todo mundo tem...

Análise:
            A Ciranda da Bailarina é uma canção despretensiosa de caráter infantil. O que mais chama a atenção é a singularidade de sua personagem: “A Bailarina” a qual a canção se refere, é diferente, não é igual a ninguém. Não se assemelha a nenhuma pessoa de nossa realidade, homem ou mulher, menino ou menina.
Todos nós compartilhamos de alguns defeitos (ou não) referidos no texto. Todo mundo teve, tem ou poderá vir a ter algum deles, assim como tantos outros não mencionados, menos a Bailarina. No entanto, esse “não ter” ao invés de desqualificá-la, produz efeito contrário e lhe confere um “valor especial” que se constrói progressivamente ao longo da canção. Seus predicados nesse sentido não se enumeram em si, mas vão se tornando evidentes por oposição àqueles do mundo presente, do qual se insiste, ela absolutamente não faz parte.
Todo mundo carrega alguma marca, sofreu algum incômodo, doença, dor, fraqueza, a Bailarina, porém, é imune a tudo isto, protegida das limitações da gente humana ao longo da história cantada na canção. Os fatos corriqueiros que nos afetam e muitas vezes deixam seus traços ao longo de toda a vida, para ela não existem, nem nunca quaisquer cicatrizes lhe causaram. Mesmo uma das experiências fundamentais de qualquer ser vivo, o envolvimento afetivo, emocional e decorrências naturais de um “primeiro namorado” ela não apresenta. Isso deixa claro, que a Bailarina não é mesmo humana, não é alguém do “mundo da gente”, não pertence a esta dimensão da realidade que costumeiramente habitamos.


Cursista: Maria Lúcia Linhares

quinta-feira, 24 de abril de 2014

REDE DE APRENDIZAGEM - Atividade 1.5

Registros Auto avaliativos



            O processo educativo é um caminho de construção de saberes. Nesse percurso o erro faz parte da construção do aprendizado, fazendo com que o professor reflita sobre o conhecimento de seus alunos. Analisando a prática em sala, se percebe que muitos alunos têm receio de participar nas aulas por medo de errar e com isso serem ridicularizados pelos seus colegas. Tendo em vista a prática docente devemos valorizar mais o erro, afirmando assim que o erro pode proporcionar uma aprendizagem significativa.
A correção é uma intervenção necessária, mas preocupante para os educadores, uma tarefa complexa, pois qualquer atitude grosseira ou constrangedora pode provocar transtornos no processo de aprendizagem da criança. Acredita-se que o educador precisa ter cautela ao avaliar o erro do aluno, para que de fato sirva de instrumento norteador de aprendizagem. Dessa forma, o professor deve estar preparado para trabalhar o erro e usá-lo como ponto de partida para a aprendizagem; é preciso compreendê-lo antes de combatê-lo. Carvalho (1997) afirma haver erros ligados ao saber, às informações e erros ligados ao saber/fazer, às capacidades ou erros de raciocínio, de uso de princípios e regras. Nesse sentido, a atitude do professor diante do erro deve ser sempre a de transformá-lo em situação de aprendizagem. Enfim, o erro faz parte da vida e ninguém aprende sem errar.
Em anos passados, cometer erros diante de meus alunos, era uma situação que me deixava bastante constrangida. Hoje, encaro de outra forma, afinal de contas, ninguém é obrigado a saber de tudo, ninguém sabe de tudo e a vida é um eterno aprendizado. Quando desconheço determinado assunto, indago o aluno a fim de saber qual é o seu conhecimento acerca do assunto abordado e convido-o para juntos fazermos uma exploração mais ampla. Essa é uma boa oportunidade para compartilhar conhecimentos. Quando os alunos trazem novidades, as aulas ficam bem mais interessantes porque eles próprios (os alunos) se interessam muito pelas descobertas uns dos outros. Essa é outra bela oportunidade para o professor explorar o conhecimento de cada um e enriquecer sua aula de maneira significativa.
            O processo de conhecimento de todos nós nunca estará completo, a cada dia aprendemos e vivenciamos novas experiências e precisamos estar abertos a isso, porque se pensarmos que já sabemos tudo correrá o risco de ficarmos estagnados no tempo.
“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.”
Cora Coralina




Cursista: Maria Lúcia Linhares 

terça-feira, 22 de abril de 2014

REDE DE APRENDIZAGEM - Atividade 1.4

Reflexões sobre cenários de mudança


Quando nos reportamos à nossa infância e adolescência e lembramo-nos de algumas atividades como as formas de lazer e a maneira de estudar, nos damos conta do quanto a tecnologia transformou o cenário da sociedade. É fato que os avanços tecnológicos são primordiais para as pesquisas científicas, como na área da saúde, da educação, da agricultura, da pecuária, dos transportes, enfim, para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, porém, essas mesmas tecnologias, que agora são primordiais na vida do indivíduo, vem causando alguns transtornos entre as gerações, pois os jovens de hoje vivem , respiram tecnologias o tempo inteiro, enquanto que os pais e até mesmo a escola não conseguem acompanhar tais mudanças.
 A televisão oferece programas, e ideias já formuladas, histórias concluídas, não sendo preciso o telespectador raciocinar para se chegar a um fim. Os jogos, por outro lado, estimulam o raciocínio do jogador, entretanto a maioria deles não tem um fundo educativo, não trazem cultura, pelo contrário trazem a ideia de violência e, por serem jogos, têm infinitas possibilidades de procedimentos para se ganhar, por isso envolvem e “viciam” o jogador.
A escola, por sua vez, vem tentando dinamizar novas metodologias para atender essa nova clientela, no entanto as mudanças são lentas e não conseguem acompanhar os avanços tecnológicos. Um ponto preocupante nesse cenário é o desenvolvimento intelectual, já que as crianças e jovens utilizam a tecnologia, principalmente para atividades de lazer.
 A internet (hoje acessada de aparelhos celulares modernos e em qualquer lugar que disponibilize sinal Wi-Fi) se apresenta envolvente, pois além de informações, fontes para conhecimentos e pesquisas, imagens, sons, jogos traz também inúmeras possibilidades de comunicação imediata entre os interligados, não exigindo deles uma correta forma de fala e de escrita, contudo, quando se trata de estudo propriamente dito, procuram sempre o caminho mais fácil e rápido, como por exemplo, pegar um resumo na Internet a ter que ler um livro na íntegra, "copiar e colar" ao invés de produzir seu próprio texto. Desta forma o hábito da leitura, o enriquecimento do vocabulário que ajudariam na produção de um texto bem redigido é esquecido, o que causará impacto no cotidiano escolar. Aí incumbe uma séria reflexão: se quando tínhamos somente os escritos em papéis (livros, enciclopédias etc.) como meios de comunicação e aprendizagem, sentíamos dificuldades em fazer os estudantes se concentrarem para que a aprendizagem acontecesse, ainda mais agora que as mídias estão presentes na maioria das casas de nossos estudantes, e não somente nas casas, mas em aparelhos móveis, possibilitando estarem conectados 24 horas por dia, onde quer que estejam, com inúmeras possibilidades de usos. Isto é bom e ruim! Bom porque é possível em todo lugar estarem em contato com o conhecimento, e ruim porque a maioria das crianças e adolescentes não faz uso das tecnologias móveis para adquirir cultura e sim para comunicação em linguagem coloquial e contatos em redes sociais e jogos.

Cursista: Maria Lúcia Linhares

REDE DE APRENDIZAGEM - Atividade 1.3

http://pt.slideshare.net/marialucialinhares7/ativ13

REDE DE APRENDIZAGEM - Atividade 1.2

Ingresso na Comunidade Virtual Redes de Aprendizagem.
Apresentação: Meu nome é Maria Lúcia Linhares, professora, trabalho na Escola Estadual Monteiro Lobato há 18 anos e hoje exerço a função de Professora Orientadora de Tecnologias no Laboratório de Informática da referida escola.
Endereço do Blog: http://luciamlbv.blogspot.com.br
            O surgimento de novas formas de comunicação contribui para a transformação no modo de vida das pessoas. Diariamente surgem novos aparelhos com softwares e aplicativos de última geração, mais acessíveis, tanto no que se refere a valores quanto ao seu manuseio, isso favorece mais pessoas se beneficiem com as tecnologias. Um exemplo dessa evolução pode ser observado nas redes sociais e outras mídias como: Facebook, WatsApp, Skkype, Viber, Messenger, Instagram, e-mails, blogs, fotoblogs, etc. Os blogs são muito utilizados por pessoas para divulgar trabalhos, comercializar produtos e compartilhar assuntos de interesse comum com outras pessoas. Nas minhas pesquisas, pude constatar que muitos professores já usam o blog como ferramenta educacional.
            Vejo no blog uma excelente alternativa para comunicação na educação e um extraordinário meio para proporcionar novas metodologias desvinculadas do tradicional, primeiro, pela facilidade de publicação, e segundo pelo atrativo que essas páginas exercem sobre os jovens, no entanto, faz-se necessário que o professor se aproprie dessa linguagem e explore com seus alunos as várias possibilidades desse novo ambiente de aprendizagem.


Cursista: Maria Lúcia Linhares

REDE DE APRENDIZAGEM - Atividade 1.1

http://www.slideshare.net/marialucialinhares7/apresentao-ativ11