segunda-feira, 19 de maio de 2014

RA - Atividade 2.1

Mapeamentos Iniciais


Novos tempos, novas mentes, novas tecnologias. É natural que tudo isso justifique novas formas de ensinar e aprender.
Para educar hoje, é preciso assumir que o contexto mudou e que os jovens são diferentes: pensam, relacionam-se e aprendem de novas maneiras. Crianças e jovens que nasceram quando o planeta já estava repleto de tecnologias digitais, vivem com fones nos ouvidos e controles nas mãos e zapeiam sem parar em busca de novidades cibernéticas. Esses jovens não chegam à escola com curiosidade para conhecer coisas novas, porque têm, no dia a dia, múltiplas oportunidades para aprender com seus aparelhos eletrônicos.
Nas experiências e diálogos com outros educadores e pais, os comentários comuns acerca da cultura altamente tecnificada são de que enfrentamos algumas (tantas) barreiras, como a de despertar nos jovens o desenvolvimento crítico e a utilização da internet, não somente para entretenimento e interação nas redes sociais, mas também como ferramenta de aprendizagem, de somatória aos seus conhecimentos. Esses jovens contemporâneos fazem uso das ferramentas tecnológicas rotineiramente, de maneira habilidosa, autônoma e, em muitos casos, de forma exagerada. Tal comportamento acaba por refletir manifestações conflituosas no âmbito familiar e na escola.
Podemos aqui fazer referências às novas maneiras de ensinar, aprender e desenvolver o currículo ao integrar diferentes tecnologias à prática pedagógica voltada à aprendizagem significativa do aluno, mas as tecnologias não são uma panaceia, por si só elas não renovam o ensino, não resolvem os problemas nem mudam o mundo. Aí entra a tarefa pedagógica (e também familiar) em ajudar os adolescentes a refletir sobre os ambientes digitais, ou seja, para que servem e como podem ser usados a favor do engrandecimento do saber das pessoas e dos riscos que lhe são inerentes; formar jovens que não sejam autômatos plugados em monitores, mas sim cidadãos que se posicionem de forma inteligente e, sobretudo, crítica.


Cursista: Maria Lúcia Linhares

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